Responsáveis por trabalhos de comunicação internos da Unisinos, e do site Portal 3, a Agexcom, sob a coordenação de professores de jornalismo, publicidade e relações públicas, simulam um ambiente profissional onde os alunos tem a possibilidade de exercer na prática tudo que é ensinado em sala de aula.
A integração dos cursos de comunicação social, possibilita a troca de experiências entre as áreas. Além dos projetos integrados, cada uma campo desenvolve trabalhos independentes, preservando, assim, a identidade de cada profissão.
O aumento do tráfico e consumo de drogas assusta Porto Alegre. Considerada uma das melhores cidades para se viver, a capital dos gaúchos sofre com essa realidade prolixa do Brasil.
Porto Alegre é apontada como a cidade em que há maior consumo de drogas por estudantes. Segundo especialistas é considerada a hipótese de que isso ocorra devido ao alto poder aquisitivo. “Quanto maior o poder aquisitivo, maior a possiblidade de consumir drogas, que afinal, custam dinheiro”, afirma o psiquiatra Sérgio de Paula Ramos, chefe do serviço de dependência Química do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre.
Pensando nesse aumento, a Câmara Municipal de Porto Alegre organiza para o mês de dezembro uma audiência pública que debaterá a drogadição na capital. O encontro também deverá abordar questões relativas ao atendimento de crianças e adolescentes em situação de drogadição, além de discutir as políticas públicas na capital e as deficiências na rede social de atendimento neste tipo de situação. Conforme Maria Celeste, Presidenta da CMPA, deverão ser convidados para a audiência gestores públicos do município, órgãos e instituições da área e da sociedade civil.
O juiz da 3ª Vara da Infância e Juventude, Dr. Leoberto Brancher, será um dos participantes da audiência e sugere a criação de um trabalho multidisciplinar, com as famílias de jovens em situação de vulnerabilidade. “O problema da drogação não é a falta de investimentos em assistência social ou saúde, mas sim a má gestão de recursos públicos para esta fim, o que proporciona o agravamento do quadro de violência, consumo de drogas e tráfico”. Outra alternativa, conforme o juiz, seria a qualificação de atendimento, através de especialização do serviço público nessa área.
Sem festa, Múcio assume ministério e diz que trabalha para aprovar CPMF
O novo ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, confirmou que será substituído pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS) na liderança do governo na Câmara. Múcio assume o lugar de Walfrido dos Mares Guia, que renunciou ao posto depois de ser denunciado pela PGR (Procuradoria Geral da República) pelo envolvimento com o suposto esquema de desvio de recursos da campanha eleitoral ao governo de Minas, de 1998, do atual senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Constrangido, Múcio disse que não tinha motivos para comemorar sua nomeação. “Não há motivos para festas. Não podia de forma nenhuma dizer que este é um momento de alegria quando fui convidado pelo presidente Lula para assumir”, disse ele.
O novo ministro afirmou também que sua prioridade será negociar a PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. Segundo ele, a saída de seu partido, PTB, do bloco governista no Senado não ameaça a aprovação da proposta.
“O que aconteceu no Senado foi parecido com o que ocorreu na Câmara. O PTB não rachou com o governo, saiu do bloco. Com o tempo, os líderes partidários querem ter mais independência”, disse ele.
Múcio afirmou que está trabalhando intensamente desde o momento em que foi confirmado pelo presidente Lula na nova função. “Estamos trabalhando muito e o tempo todo”, disse ele.
As mostras da 6° Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, estão dispostas em três espaços no centro da capital. No cais do Porto, estão expostas as obras pertencentes às mostras Zona Franca, Conversas e Três Fronterias. No MARGS estão abrigadas as mostras Monográficas dos artistas Francisco Matto e Öyvind Fahlström. O Santander Cultural foi o lugar escolhido para a exposição Monográfica do artista Jorge Macchi.
Exposições Monográficas
Para as exposições monográficas da 6° Bienal, o curador-geral selecionou nomes que representam diferentes momentos da história da arte latino-americana. Representantes da contemporaneidade, de influências dos anos 60 e do modernismo, as mostras substituem a exposição de artista homenageado, presente até a Bienal do ano passado. Como a metáfora central desta Bienal é a terceira margem, foram escolhidos três artistas, de nacionalidades e gerações diferentes.
Três Fronteiras
O Três Fronteiras é um programa internacional de artistas em residência na Zona da Tríplice Fronteira do Mercosul – Paraguai – Argentina – Brasil, baseado no raciocínio central do projeto curatorial desta sexta edição.
O projeto Zona Franca aposta em um critério de qualidade e relevância. São apresentadas obras de arte de produção recente que consideradas mais marcantes na atualidade. O projeto enfatiza a liberdade de critérios, como o próprio título indica, uma zona sem limites para o curador, sejam eles geográficos, de formato ou culturais. A mostra ocupa os armazéns A5 e A6 do Cais do Porto.
Conversas
Exposição inovadora que explora as relações entre os artistas contemporâneos do Mercosul eo cenário artístico global através de diálogos entre obras de arte. São nove núcleos de conversas que estão distribuídos nos armazéns A3 e A4 do Cais do Porto. O primeiro artista de cada núcleo é escolhido pelo curador. A artista por sua vez, escolhe dois outros artistas que “dialogam” de alguma forma com seu trabalho. A partir dessa escolha, o curador escolhe outro artista para fechar o ciclo . Alguns artistas escolheram outras formas artísticas para dialogar com seu trabalho, como literatura, o cinema e a música.
Acontece em Porto Alegre a 6° Bienal do Mercosul. A exposição que iniciou no dia 1° de setembro, segue até 18 de novembro.
Na 6° Bienal do Mercosul, 67 artistas oriundos de 23 países expõem 350 obras divididas em 6 mostras.
Três exposições monográficas e as coletivas Zona Franca, Três Fronteiras e Conversas.A mostra está aberta gratuitamente nos sete dias da semana.Após o encerramento da exposição, a Fundação Bienal do Mercosul, planeja mostrar uma parcela significativa das obras em exposições itinerantes. As obras deverão passar por capitais do Mercosul como Buenos Aires, Montevidéu, Assunção, Santiago, além de outras cidades do Brasil.O projeto de Itinerânciastem o objetivo de levar a Bienal para o Mercosul, ampliando a visibilidade e oferecendo condições a um público que, de outra forma, não teria acesso à mostra.A 6° edição da Bienal de Artes Visuais do Mercosul, está utilizando três espaços expositivos para distribuiçãos das obras: Cais do Porto, MARGS (Museu de Artes do Rio Grande do Sul), e no Santander Cultural.
Serviço
O que é: 6° Bienal do Mercosul
Data: de 1° de setembro a 18 de novembro de 2007 (79 dias de exposição)
Com o tema “Assim se Movimentou o Gaúcho”, o desfile farroupilha de 20 de setembro iniciou na Avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira Rio).
O desfile, que retratou de forma didática um pouco da história dos meios de transporte e de locomoção dos gaúchos, e contou com a participação de dez invernadas com dez carros temáticos e mais de 2 mil pessoas. Abrindo o espetáculo, a primeira invernada trouxe o patrono da Semana Farroupilha, Antônio Augusto Fagundes, ao lado de prendas e peões.
Além de Porto Alegre, outras 15 cidades gaúchas (Alegrete, Arroio Grande, Bagé, Caxias do Sul, Caçapava do Sul, Rosário do Sul, São Gabriel, Santana do Livramento, Passo Fundo, Piratini, Tapes, Novo Hamburgo, Santa Maria, Santo Ângelo e Vacaria) promoveram desfiles temáticos alusivos à Semana Farroupilha, organizados pelos municípios.
Abaixo de chuva, os gaúchos encerraram as comemorações da Semana Farroupilha no dia 20 de setembro. O tradicional desfile, contou com a presença de 10 invernadas, e aproximadamente 2 mil pessoas.
O desfile desse ano teve como tema a história dos transporte no Rio Grande do Sul.
Desde o início do mês, quando começou as festividades, o estado foi marcado por manifestações que resgatam a cultura gaúcha. O acampamento na Estância do Harmonia, na capital, é uma das mais imponentes amostras do tradicionalismo gaúcho. Formado por 386 piquetes, e pistas de provas, foi possível acompanhar o dia-dia dos acampados nos principais sites de notícias do estado. No mais importante jornal, o Zero-Hora, em sua versão online, deu atenção especial ao assunto. Com matérias sobre a rotina dos participantes do evento, e outros acontecimentos culturais em outras cidades do interior do estado, foi possível relembrar os costumes peculiares dos gaúchos.
O acampamento que teve a abertura oficial no dia 4 de setembro, duas semanas antes já era comum a presença da tradicional gauderiada circulando pelo Parque Harmonia, empenhados na construção dos piquetes, que servirá de abrigo aos tradicionalistas até o dia 23 de setembro.
A rotina dos acampados tenta exercer as tradições do gaúcho, com a habitual fogueira de chão, as rodas de chimarrão, comidas campeiras, como o churrasco e o carreteiro, e as vestimentas típicas.
No Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, também conhecido por Estância do Harmonia, em Porto Alegre, todo o mês de setembro, reúnem-se pessoas ligadas ás tradições gaúchas. O encontro, faz parte das comemorações da Semana Farroupilha, marco da Guerra dos Farrapos (1835-1845) e da proclamação da República Rio Grandense (1836).
Em 1987, oficalmente, começou a receber piquetes, CTGs, e grupos de amigos. Antes, já servia de ponto de concentração para tradicionalistas que esperavam o desfile cívico-militar de 20 de setembro.
Com o tempo o acampamento ganhou notoriedade e adeptos. Nos últimos anos, aproximadamente 6000 mil pessoas desfrutaram das atividades típicas dos gaúchos e projetos sobre feitos históricos, origens, costumes, danças, lendas e mitos gauchescos.